Na mão, a caneta
Um mar branco a sua frente
Ele está lá sozinho
Desejoso de colocar no papel
todos aqueles sentimentos
Deixá-los fluir e livrar-se
livrar sua alma de todos eles
Dobrar ou rasgar a carta
E facilmente apagar
Fugir, sumir, esquecer.
As palavras que ele procura,
essas companheiras de todas as horas
Não surgem no momento, não rabiscam a folha
e não libertam o sofredor.
Ele está mudo, cativo das suas angústias,
os sentimentos nunca o deixarão.
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